Quero agradecer ao próprio Pirisca que ajudou na elaboração deste singelo trabalho para a disciplina de “Fundamentos da Semiótica”, mas que pode elucidar e ajudar a as pessoas que ainda não conhecem este artista completo e sua maravilhosa obra.
MUCHAS GRACIAS MESTRE!!!
Muchas Gracias, Deus do Céu...
Por ter me dado este dom!
O interprete, instrumentista e compositor Afonso Machado Grecco, mais conhecido como Pirisca Grecco, é conhecido no meio nativista, porem infelizmente como qualquer musica e trabalho de qualidade não é conhecido da grande mídia do nosso pais.
Nasceu na cidade de Uruguaiana no dia 30/11/1971, possui uma carreira consagrada e vitoriosa no meio da musica nativista do Rio Grande do Sul.
Ganhador de vários e importantes festivais do Rio Grande , tem em seu currículo 3 Calhandras de Ouro, 5 prêmios Açorianos, alem de ter se sagrado vencedor de festivais como a Coxilha Nativista, Sapecada, Reponte, Estancia, entre outros. Inicia sua carreira em festivais na Coxilha Nativista da cidade de Cruz Alta-RS, onde interpreta a musica Sumo de Mim, declara que “desde então pegou gosto pela coisa”.
Antes de iniciar na carreira no meio nativista, tocava em bares variados tipos de musica. Foi através do musico e amigo Duca Duarte, que conheceu Tulio Urach, que acabou lhe dando letras para que fossem musicadas, começava assim uma trajetória de sucesso no meio dos festivais.
No ano de 2011 participa do filme Os Senhores da Guerra do cineasta Tabajara Ruas, onde alem de participar como ator, também esta envolvido no trabalho de trilha sonora do filme.
Atualmente possui um projeto chamado “Clube da Esquila”, onde juntamente com a Comparsa Elétrica ( Paulinho Goulart, Rafael Bisgno, Texo Cabral e Duca Duarte), grupo que o acompanha há muitos anos, recebe todos os meses algum convidado não só do meio nativista, mas também do cenário da musica pop, celebrando assim a musica sem rótulos e sem pre conceito.
Já Participaram do Clube da Esquila: Tonho Crocco, Estebam Tavares, Tambo do Bando, Erva Buena, Sergio Rojas e Luiz Carlos Borges.
O projeto também tem a ideia de não ser realizado apenas na capital do estado mas também ganhar o interior e quem sabe atravessar as fronteiras do RS.
Pirisca se considera um musico totalmente influenciável, diz que sua musica esta em constante evolução e que não possui uma formula certa para sua musica, ele procura absorver o mair numero de informações possíveis, tudo aquilo que lhe agrada aplica na primeira oportunidade. Declara que “Meu porão é meu laboratório e cada composição uma cobaia.”
Considera que a a utilização de novos instrumentos inova os ritmo tradicionais e cria novos conceitos na musica nativista, e vê tudo isso como um processo natural pela qual a musica passa..
Também reforça que não carrega a bandeira da modernização, pois acredita que sua musica e seu trabalho são frutos do seu habitat, e declara “Vivo em 2011, fecho shows pelo celular e baixo musicas da internet.”
Acredita que foi-se o tempo em que os músicos eram considerados como marginais, que nos dias atuais a sociedade encara a musica como uma profissão, porem não tao valorizada como deveria ser.
Ao tratar de meios de comunicação como a internet, radio e TV, diz que são meios acessíveis e servem como um veiculo de divulgação do seu trabalho atraindo a atenção cada vez maior das pessoas.
Através de suas interpretações, é considerado por alguns como um cantor que não canta a musica “nativista original” , porem sua musica não possui rótulos , é atemporal, e retrata tanto a vida do homem do campo, como a vida do homem da cidade.
Para ele a musica é tudo em sua vida.
Possui também diversas participações em trabalhos de artistas de grande renome no meio da musica nativista, também como parcerias de sucesso em diversas composições, isso resulta da boa relação com os demais músicos do meio.
Particularmente aprecio muito a sua musicalidade, a forma com que trata dos diversos temas que aborda, uma inovação, porem percebe que nunca perde a essência que é peculiar a musica nativista. Isso resulta em trabalhos cheios de peculiaridades e de extremo bom gosto e sonoridade musical, creio também que através de sua musica, com seu jeito de ser, ira chega a lugares onde hoje este tipo de trabalho não tem acesso.
Discografia:
O QUE SOU E O QUE PAREÇO: 2001 (INDEPENDENTE)
COMPASSO TAIPEIRO: 2003 (MÍDIA BRASIL)
MUCHAS GRACIAS: 2004 (USA DISCOS)
BEM DE BEM : 2006 (USA DISCOS)
COMPARSA ELÉTRICA: 2009 (USA DISCOS)
CLUBE DA ESQUILA: 2011 (USA DISCOS)
FONTES E IMAGENS:
